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19 mars 2006

AQUI E ALI 2

Esther Mucznik (PÚBLICO)
No mundo de hoje, é possível conciliar maternidade e participação social e cívica, na condição de a primeira ser objecto de uma política concreta de incentivos e apoios. E, acima de tudo, na condição de ser objecto de valorização social e individual. Porque, na verdade, tanto contribui para a sociedade uma brilhante médica ou advogada, como uma mulher que decide, repito, que decide, ficar em casa para cuidar dos filhos. A questão essencial da emancipação feminina é, como para qualquer ser humano, a liberdade e a possibilidade de escolha

Pedro Pestana Bastos (PÚBLICO)
O que está na realidade por detrás deste anúncio é que o primeiro-ministro gosta da polémica, tem o fascínio por conflitos e está convicto de que a sua credibilidade e popularidade passa por ser aparentemente resoluto e determinado. O anúncio da co-incineração e concretamente em Souselas e no Outão é apenas mais um instrumento dessa afirmação política do primeiro-ministro. Face à desinformação generalizada, o primeiro-ministro entende que não recuar na co-incineração é um factor positivo para a sua afirmação política. Mesmo tendo consciência de que estão em causa valores fundamentais para o nosso país e para as novas gerações, como seja a defesa das boas práticas ambientais.

Rui Reininho (JN)
As piores ideias, as mais incompreensíveis descobertas, as invenções mais cretinas e obtusas, herdamo-las do século passado tal como a boca-de-sino nas calças, o nazi-fascismo em política ou o fundamentalismo na fé, o "nuclear" foi uma praga que se associou à necessidade de complementar a energia que nos falta, assim como a cafeína, a nicotina, a simples rotina ou o vício da heroína, este último ainda sem o devido aproveitamento económico por parte da maioria dos estados-membros.

Francisco Sarsfield Cabral (DN)
Mas o que é defender o interesse nacional? O Programa do actual Governo advoga "uma regulação independente, forte e eficaz", até como condição de uma efectiva concorrência.
Ou seja, como tantas vezes se tem dito, a intervenção estatal na economia deve fazer-se hoje pela via da regulação e não pela participação do Estado no capital e na gestão das empresas.
Mesmo assim, admito que em casos excepcionais seja conveniente o Estado ter um pé dentro de algumas empresas.
O mercado é importante, mas não é uma vaca sagrada. Só que, sob o pretexto do interesse nacional, frequentemente se afirmam aqui interesses bem particulares.

Helena Garrido (Editorial do DN)
Por muito que todos desejássemos que fosse diferente, criar dificuldades no despedimento reduz o número de empregos num país e a produção de quem está a trabalhar. Podíamos, na União Europeia, ser mais ricos. Mas não somos porque insistimos na utopia do emprego blindado.
Portugal viveu momentos menos dramáticos que os franceses com o Governo de Durão Barroso. Mas hoje olha-se para a legislação laboral e conclui-se que pouco ou nada mudou no que é importante. Portugal é hoje um país onde é mais difícil despedir que em Espanha. Um dia será até ultrapassado pela França, o símbolo das garantias. Por uma utopia que apenas nos vai empobrecer. Pode ser essa a escolha. Temos apenas de ter consciência do que estamos a escolher. 

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